Black Berry Magazine
  • AI
  • FINANÇAS
  • APPS
  • COMPUTADOR
  • DIVERSOS
    • DICAS
    • ENTRETENIMENTO
    • GADGETS
    • HARDWARE
    • INOVAÇÃO
    • INTERNET
    • JOGOS
    • SOFTWARE
    • TUTORIAIS
  • NOTÍCIAS
  • SMARTPHONE
Facebook Twitter Instagram
Black Berry MagazineBlack Berry Magazine
  • AI
  • FINANÇAS
  • APPS
  • COMPUTADOR
  • DIVERSOS
    • DICAS
    • ENTRETENIMENTO
    • GADGETS
    • HARDWARE
    • INOVAÇÃO
    • INTERNET
    • JOGOS
    • SOFTWARE
    • TUTORIAIS
  • NOTÍCIAS
  • SMARTPHONE
Black Berry Magazine
Home»FINANÇAS»Economistas divergem sobre novas estimativas do governo para o PIB 2023

Economistas divergem sobre novas estimativas do governo para o PIB 2023

Escrito por Redação Black Berry Magazine23 de setembro de 2023Tempo de Leitura 5 Mins
Amou?
Facebook Pinterest WhatsApp

A decisão do governo de subir a estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2023 divide a opinião de especialistas que acompanham o dia-a-dia da economia. Segundo a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a expectativa para o PIB deste ano subiu de 2,5% para 3,2% por diversos motivos, como o aumento da expectativa da safra do agronegócio brasileiro. E também por causa de uma possível recuperação da economia chinesa, no quarto trimestre deste ano.

O Brasil 61 saiu a campo para ouvir economistas sobre essas novas estimativas do Ministério da Fazenda e constatou a divergência de opiniões. Enquanto especialistas como André Braz (economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e José Márcio de Camargo (da Genial Investimentos) questionam que o governo tenha maior foco — segundo eles, no aumento da arrecadação e não na diminuição dos gastos públicos —, o professor Jackson de Toni, do Ibmec Brasília, destaca pontos positivos como a redução da inflação e a queda da taxa de juros.

Para de Toni, o Brasil passa por um processo de recuperação dos fundamentos da economia e de recuperação da credibilidade – tanto interna quanto externamente. Segundo ele, “o país ainda enfrenta muitos problemas com as altas taxas de juros, que começaram a baixar agora, mas são as maiores do mundo e afastam os investidores — e também um déficit público que ainda é alto em relação ao PIB”.

O professor de Economia do Ibmec lembra também que o país enfrenta problemas externos, como a crise na Argentina, terceira maior compradora de produtos brasileiros, a guerra comercial entre Estados Unidos e Rússia — que afeta a economia mundial e o Brasil também — e a própria guerra na Europa. 

Notícias positivas

“Mas temos muitas notícias positivas, [como] a redução da inflação, que vai ocasionar uma redução da taxa de juros, e já é uma realidade. E em alguns setores de alimentos, por exemplo, há deflação, os preços estão diminuindo, o desemprego caiu muito, o que aumenta a atividade econômica, porque a população tem mais renda e aquece o consumo”, avalia.

Já o especialista André Braz defende que “o governo precisa, urgentemente, fazer a parte dele”, no que diz respeito ao necessário corte de despesas. “Ele me parece que está muito pautado nas fontes de arrecadação, de onde ele aumenta a Receita, mas não exatamente do que pode ser cortado, que é algo realmente que demora um pouco para ser planejado”, afirma o economista da FGV.

“Você não pode cortar de qualquer área, sob prejuízo de atrasar ainda mais o desenvolvimento desse país, que já é muito penalizado na agenda da educação, na agenda da saúde”, observa Braz. Imagina você com uma limitação de gastos nessas agendas, nesses pontos?”, questiona.

Soluções possíveis

Conforme o economista, o governo não pode abandonar as famílias mais vulneráveis, mas tem o dever cortar custos. Por exemplo, revendo cadastros de famílias em planos de assistência ou unificando os planos de assistência. Na visão dele, o governo deveria evitar o desperdício e injustiças unificando projetos sociais como Vale Gás; Vale Farmácia; Minha Casa, Minha Vida; e parte do Bolsa Família. “A unificação desses projetos e a revisão desses cadastros já poderia ser uma medida de corte de custos, que você focaria naqueles que realmente têm necessidade de receber esse benefício”, sugere o especialista. 

Por outro lado, André Braz reconhece que todo início de mandato é mais difícil para qualquer governo: “De fato, as entregas não seriam assim tão fáceis. A primeira entrega foi anunciar o que seria feito no lado fiscal, e ainda que muitos analistas não acreditem, eu acredito que pode dar certo”, destaca o economista, acrescentando uma visão otimista para o futuro: “Então eu não acho que a economia brasileira vai passar por um período de tortura daqui pra frente. E a gente vai ter uma fase de maior crescimento e menor turbulência na nossa economia. Vamos esperar pelo menos até o segundo semestre do ano que vem”, conclui.

“PIB tende a parar de crescer”

Ao mesmo tempo, o economista José Márcio de Camargo acredita que “o Brasil caminha claramente para uma situação de aumento de gasto público, o déficit primário, tanto em 2023 quanto em 2024, e com o aumento da relação dívida-PIB”. Segundo o economista-chefe da Genial Investimentos, “o arcabouço fiscal não para em pé, simplesmente, porque o aumento de despesa é sempre maior que é o aumento de receitas”. 

Na visão de Camargo, o déficit público vai continuar aumentando e a relação dívida-PIB vai continuar subindo. “Isso significa que nos próximos três anos, o terceiro mandato do presidente Lula deve fechar com uma relação dívida-PIB próxima de 90%, entre 90 e 93%”, analisa ele. “É muito alto para um país emergente”. 

Voo de galinha

O especialista entende que, no primeiro momento, o aumento de gasto público tende a gerar crescimento da economia, mas apenas num curto espaço de tempo, como se o país ensaiasse um voo, mas não iria muito longe. “Porém, da mesma forma, o efeito sobre investimento tende a ser negativo, porque você tem uma espécie de crowding out de investimentos privados [quando o governo eleva os gastos públicos, mas aumentam taxas de juros e diminuem investimentos privados]”, afirma.

“Isso, na verdade, já está acontecendo. A gente já está começando a notar uma queda nos investimentos privados, que são substituídos por um aumento de gastos públicos. E, consequentemente, em algum momento, você bate no estoque de capacidade e a capacidade não aumenta e, consequentemente, o PIB para de crescer”, analisa Camargo.

Curtiu? Salve ou Compartilhe Facebook Pinterest WhatsApp
Post AnteriorO superior fone de ouvido sem fio com tecnologia Bluetooth tipo TWS
Próximo Post Economista aponta irresponsabilidade fiscal no aumento de R$ 3,2 bilhões para pagar Previdência
Redação Black Berry Magazine

    Você também vai gostar!

    Boi gordo registra baixa no preço nesta quarta-feira (6)

    Índice da bolsa de valores brasileira registra leve alta

    Dólar: moeda está cotada a R$ 4,95

    Pobreza caiu em 2022, aponta IBGE

    FPM: prefeituras receberão cerca de R$ 1,3 bilhão nesta quinta-feira (7)

    Em 2022, um em cada cinco jovens brasileiros nem trabalhava, nem estudava

    Boi gordo registra alta no preço nesta terça-feira (5)

    Preço do café arábica registra baixa nesta terça-feira (5)

    Índice da bolsa de valores brasileira registra baixa

    EM DESTAQUE

    Relatório de Tendências da DHL revela que a visão computacional baseada na IA tornou-se tecnologia que molda a logística

    25 de novembro de 2023

    Black Friday e Natal: escalabilidade da nuvem é diferencial competitivo para o varejo

    8 de novembro de 2023

    NTT Academy já capacitou mais de 8 mil alunos gratuitamente em TI

    6 de dezembro de 2023

    5 motivos para fazer o upgrade de seu setup gamer com a Neo QLED Gaming TV da Samsung

    6 de dezembro de 2023

    Tratum vence o 19º Prêmio Banking Transformation com inovação em Inteligência Artificial

    6 de dezembro de 2023
    NOVIDADES

    NTT Academy já capacitou mais de 8 mil alunos gratuitamente em TI

    6 de dezembro de 2023

    5 motivos para fazer o upgrade de seu setup gamer com a Neo QLED Gaming TV da Samsung

    6 de dezembro de 2023

    Samsung traz coleção do lendário artista para The Frame

    6 de dezembro de 2023
    Black Berry Magazine
    © 2023 BLACK BERRY Magazine.

    Digite acima e pressione Enter para pesquisar. Digite Esc para sair.